Seguradora aplica técnicas de sensoriamento remoto em áreas rurais
O uso de imagens de satélite para a análise de áreas sinistradas e o cálculo de exposição de riscos de safras agrícolas em razão da variação do clima é apenas um dos recursos adotados pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre para o sensoriamento remoto nas operações de seguro rural.
Uma das tecnologias testadas são os drones – sigla em inglês para veículos aéreos não tripulados –, que podem chegar a locais onde os peritos dificilmente conseguiriam.
Com eles, já foram realizados dois atendimentos em áreas seguradas: um, para apoiar a identificação de bens em vistorias prévias para a aceitação de risco em uma criação de aves; outro, para complementar a apuração de prejuízos de um sinistro causado por ventos fortes em uma floresta de eucalipto de 8 mil hectares.
“O projeto de sensoriamento remoto trará uma nova perspectiva de atendimento ao segurado e de gestão de risco, além de possibilitar o desenvolvimento de novas soluções e serviços de seguros aos clientes. O Grupo se posiciona na vanguarda dessas possibilidades, que geram ganhos financeiros e de tempo às operações, além de reconhecimento de nossa marca como referência em inovação e atendimento”, afirma Wady Cury, diretor geral de Habitacional e Rural do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.
De acordo com Paulo Hora, diretor técnico Rural do Grupo, o projeto de sensoriamento remoto para análise e monitoramento de riscos e regulação de sinistros está associado a Geoprocessamento e Analytics. As tecnologias estudadas para análise dos dados de diversas variáveis em riscos geolocalizados em mapas e integrados às operação vão desde imagens de satélite ao uso de drones, radares, telemetria, e outras possibilidades.
“O uso de drones, especificamente, é uma das iniciativas que já utilizamos como piloto em algumas áreas para coleta de imagens, mas que pode ser associado a outras tecnologias de análise de dados. Temos uma enorme responsabilidade no programa de seguro agrícola por sermos líderes de mercado e segurarmos uma extensa área com culturas plantadas nas safras de verão e inverno. São mais de 60 mil apólices distribuídas em propriedades por todo o país, e estamos à frente na construção e um modelo que será fundamental para a gestão dos seguros rurais no futuro”, destaca.
Fonte: http://jrscomunicacao.com