Aluno de doutorado defende tese sobre “a quantidade de cobertura no solo no plantio da cultura da Soja”
Aluno de doutorado defende tese sobre “a quantidade
de cobertura no solo no plantio da cultura da Soja”
A
tese foi defendida na Universidade Estadual de Maringá
João Danillo Barbieri é doutorando
pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), desenvolvendo pesquisas na área de
determinação do consumo hídrico da soja e do milho sobre diferentes manejos. Em
sua primeira etapa da tese, que foi qualificada no dia 17 de junho de 2019, na
UEM. Danillo abordou o tema: “A quantidade de cobertura no solo no plantio da
cultura da Soja”.
A pesquisa obteve conhecimentos sobre a
importância da cobertura no solo. Segundo o pesquisador, “se o solo ficar
exposto sem cobertura durante um período
seco por muito tempo ele perderá muita vitalidade, logo a cobertura proporciona
a irradiação no solo e possibilita que os microrganismos se desenvolvam
mantendo sua população ideal.”
O material de trabalho foi á quantidade de
cobertura na cultura na soja, avaliando coberturas de brachiaria, temperatura e
umidade, e a utilização de equipamentos para calcular a quantidade de água
utilizada pelo solo, tendo como resultado para a cultura da soja que “com o
mínimo de palhada possível no solo já conseguimos ter uma redução na perca de
água por evaporação, a cobertura do solo reduz a amplitude térmica, o que
favorece o melhor desenvolvimento plantio, sem causar estresse na planta por
conta da mudança climática.” Afirma Danillo.
Já no decorrer da segunda parte de
sua tese está sendo avaliado o cultivo do milho tendo os mesmos métodos de
observação, porém plantado em consórcio que é a avaliação da plantação do milho
como cultura principal, junto a outras culturas no mesmo espaço, com o objetivo
de analisar qual outra planta possibilita o melhor desenvolvimento do milho e o
consumo hídrico.
“Quando é consorcio, diminui um pouco
o número de plantas para deixar uma maior área, e tivemos como resultado que as
plantas consomem a mesma quantidade de água, o ganho do produtor é ter uma segunda
cultura junto ao milho que fará a cobertura no solo que irá favorecer a soja do
ano seguinte.” Diz o pesquisador. As
pesquisas ainda estão em andamento, foi aprovada a qualificação, e apresentada
a proposta do milho que ainda está em experimento. A defesa da tese está
prevista para Março de 2020.
Publicado em: 18/02/2020