Aluna defende Mestrado na UNEMAT
Aluna
defende mestrado na Unemat.
A defesa aconteceu no
dia 22 de Novembro de 2019.
A
engenheira florestal Camila Souza da Silva formada na IFMT no ano de 2016, na cidade
de Cáceres. Conclui seu mestrado na Universidade do Estado de Mato Grosso
(UNEMAT) campus de Tangará da Serra, no dia 22 de Novembro de 2019. A
pesquisadora abordou como tema “sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta
(ILPF)”.
Segundo
a pesquisadora os estudos foram baseados e concluídos através de uma parceria
com a EMBRAPA da cidade de Sinop. “A linha de pesquisa da minha dissertação, é
práticas de produção agrícola e conservação ambiental. Eu utilizei os dados da
EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, e experimentos de ILPF para gado de leite, nesse
experimento eles tinham estações meteorológicas colocadas em diferentes distâncias
entre os renques. E separamos algumas variáveis climáticas para o estudo da
dissertação.” Afirma.
Segundo
Camila, os dados utilizados foram dos sistemas de ILPF gado de leite, sistemas
de ILPF com quarenta e nove metros entre os renques com linhas duplas de
eucaliptos. E outro sistema com linhas triplas de eucaliptos, espaçadas em quinze
metros entre os renques. E também sistema a pleno Sol para comparação. “Nesses
três sistemas foram colocadas estações meteorológicas em diferentes distâncias
entre os renques e sobre o renque florestal (abaixo da copa das árvores) para
justamente avaliar se há diferenças microclimáticas entre as diferentes
distâncias do entre renques”. Diz a pesquisadora.
Nessa
primeira etapa, o objetivo era quantificar essas diferenças. Obtendo a confirmação
que há alterações de radiações, velocidade do vento e temperatura. A dissertação
obteve como conclusão que há alterações microclimáticas de radiação
fotossinteticamente ativa, velocidade do vento e redução dos índices de
conforto térmico em sistemas que há o componente florestal. “Como conclusão,
nós podemos perceber que o sistema de ILPF de quarenta e nove metros entre o
renque proporciona alteração microclimática no interior do sistema. Principalmente
em relação à radiação fotossinteticamente ativa e velocidade do vento. Em
relação ao conforto térmico, os índices bioclimáticos indicaram que componente
florestal causa uma redução nesses índices. Sendo assim, podemos inferir que o
conforto animal é melhor nesses sistemas quando comparado a pleno Sol.” Afirmou
Camila.
A pesquisa realizada pela acadêmica Camila Souza da Silva teve a orientação do professor Dr. Rivanildo Dallcort coordenador do Centro de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicado a Produção de Biodisel CETEGEO/GEOCLIMA-MT da UNEMAT de Tangará da Serra.Também contou com a coorientação do pesquisador da EMBRAPA agrossilvipastoril de Sinop, Cornélio Alberto Zolin que disponibilizou o banco de dados para o estudo. A banca examinadora foi composta pelos professores Dr. Marco Antônio Camilo de Carvalho da UNEMAT campus de Alta floresta, e Dr. Silvio Augusto de Souza Magalhães da EMBRAPA agrossilvipastoril.
Publicado em: 03/03/2020